Institutionalized children without a life project
In 2007, there were 11 362 children in the host institutions. Adoption is still the major form of 'exit'
Most of these children and young people who were in the host institutions, in 2007, had not outlined any plans for life.
However, the same document explains that this figure is justified by the fact that it was introduced more stringent and rigorous definition of projects of living for children, and which were not considered as such only declarations of intent or a remote idea of what will be the future of the child.
In statements to the agency Lusa, the assistant secretary of state and Rehabilitation, IDAL Moniz, said the draft definition of life is not a mere administrative formality and the goal set by the government in 2009 desistitucionalizar 25 percent of children can not be a mere number. In 2007 the figure is 21 per cent.
According IDAL Moniz, the work consists in building a sustainable model that guarantees the rights and needs of children.
Adoption is the way for younger children
The adoption is a way designed primarily for children up to nine years. In the case of children between zero and three years, the adoption is the main project of life for 62 percent of these babies, with a low rate of return to family farming. The same applies to children between four and five years. This age group 54 percent are referred for adoption.
From the nine years the permanent host becomes the most common project of life. The reintegration into the family was determined to be 18 per cent of children and empowerment to 12 percent. Already the choice for host permanent fallen in 12 percent of children.
Just in Temporary Reception centers (CAT), the adoption appears first as a project of life.
In homes of children and youth, a return to nuclear family emerges as a project of life most often, followed by empowerment.
According to data from the National Lists of Adoption, 1674 children are able to be adopted. The same data show that the 2363 candidates registered by the end of June, 2305 want to adopt children up to three years of 1261 and agree to receive up to six years, but 1044 just want a baby up to 36 months of age.
There are more children out of institutions
The assistant secretary of state and Rehabilitation found that the report on the accommodation of children in 2007 shows an improvement in the situation.
"We need more children to leave the system of institutionalization and are being monitored according to their specificities' Moniz IDAL said in statements to the agency Lusa.
The document, which is the characterization of children and young people at a reception in 2007, reveals that the majority is more than a year ago in institutions.
According to the report, 35 percent of children who are in temporary reception centers (CAT) have a duration of between one and three years, when it should not exceed six months.
The data shows that 2520 children for the length of stay in institutions is more than six years and for 2003 between four and six years. Only 540 children were admitted for less than three months.
Neglect, abandonment, ill-treatment physical and socio-economic deprivation are the main reasons for host
Crianças institucionalizadas sem projecto de vida
Em 2007, havia 11 362 crianças em instituições de acolhimento. Adopção ainda é a maior forma de «saída»
Em 2007, havia 11 362 crianças em instituições de acolhimento. Adopção ainda é a maior forma de «saída»
Segundo um relatório do Instituto de Segurança Social, divulgado esta sexta-feira, 11.362 crianças estavam institucionalizadas em 2007, menos 883 do que no ano anterior.
A maioria destas crianças e jovens que se encontravam em instituições de acolhimento, em 2007, não tinha qualquer projecto de vida delineado.
Contudo, o mesmo documento explica que este valor justifica-se pelo facto de ter sido introduzida maior exigência e rigor na definição dos projectos de vida destas crianças, sendo que não foram considerados como tal apenas declarações de intenções ou a ideia remota daquilo que será o futuro da criança.
Em declarações à agência Lusa, a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, referiu que a definição do projecto de vida não é uma mera formalidade administrativa e o objectivo definido pelo Governo de até 2009 desistitucionalizar 25 por cento das crianças não pode ser um mero número. Em 2007 essa percentagem é de 21 por cento.
Segundo Idália Moniz, o trabalho consiste na construção de um modelo sustentado que garanta os direitos e as necessidades das crianças.
Adopção é o caminho para crianças mais novas
A adopção é um caminho essencialmente delineado para crianças até aos nove anos. No caso de crianças entre os zero e os três anos, a adopção é o principal projecto de vida para 62 por cento desses bebés, registando-se uma baixa taxa de retorno à família biológica. O mesmo acontece com as crianças entre os quatro e os cinco anos. Nesta faixa etária 54 por cento são encaminhadas para adopção.
A partir dos nove anos, o acolhimento permanente passa a ser o projecto de vida mais comum. A reintegração na família nuclear foi determinada a 18 por cento das crianças e a autonomização a 12 por cento. Já a escolha pelo acolhimento permanente recaiu em 12 por cento das crianças.
Apenas em centros de Acolhimento Temporário (CAT) , a adopção surge em primeiro lugar como projecto de vida.
Em lares de infância e juventude, o regresso à família nuclear surge como projecto de vida mais frequente, seguido da autonomização.
Segundo dados das Listas Nacionais de Adopção, 1.674 crianças estão em condições de ser adoptadas. Os mesmo dados revelam que dos 2.363 candidatos inscritos até ao final de Junho, 2.305 querem adoptar crianças até aos três anos e destes 1.261 aceitam receber até aos seis anos, mas 1.044 deseja apenas um bebé até aos 36 meses de idade.
Há mais crianças a sair das instituições
A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação considerou que o relatório sobre o acolhimento de crianças em 2007 revela uma evolução positiva da situação.
«Temos mais crianças a sair do sistema de institucionalização e que estão a ser acompanhadas de acordo com as suas especificidades», disse Idália Moniz em declarações à agência Lusa.
O documento, que faz a caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento em 2007, revela que a maioria está há mais de um ano em instituições.
Segundo o relatório, 35 por cento das crianças que estão em centros de acolhimento temporário (CAT) têm um tempo de permanência entre um e três anos, quando não deveria ultrapassar os seis meses.
Os dados revelam ainda que para 2.520 crianças o tempo de permanência nas instituições é de mais de seis anos e para 2.003 entre quatro e seis anos. Apenas 540 crianças estavam acolhidas há menos de três meses.
Negligência, abandono, maus-tratos físicos e carência sócio-económica são os principais motivos de acolhimento