exposing the dark side of adoption
Register Log in

Adoption: 70 children returned to the institutions

public

GOOGLE TRANSLATION

Adoption: 70 children returned to the institutions
In the past three years, more than 70 children have been admitted for adoption by a family were returned to the institutions, according to official figures, referred to Lusa.

These are cases whose pre-adoption, a period in which the trust is ordered to court a couple after a selection, was unsuccessful.

In the same period, 1431 children were integrated into a family that started the pre-adoption, which expires after six months with the court to declare the actual adoption.

According to the Social Security Institute, in 2005 the pre-adoption has not worked for 23 children, whose pre-adoption has ended without success. In the same year, 448 children were integrated into a family that started the pre-adoption.

Some reasons futile

Recently, a couple who has managed the trust court of three children returned them after the first week-end that went with them.

Some reject the children because they do not go well with the family dog that had, since the other families realize that having a child after all a lot of money.

The cases are not all equal, explains Edmund Martin, president of the Institute of Social Security but some may even be unworthy and show, first, the lack of preparedness of the candidates and any failure in the way the selection is made.

Rejection leaves damage difficult to raparar

A child who goes through several rejections after abandoning an initial suffer damage to the level of development and self-esteem that can be difficult to repair in full, the clinical psychologist Manuel Coutinho

According Manuel Coutinho, who is also coordinator of the SOS children's line of the Child Support Office, where there is a breach of affective ties there is an emotional fragility that undermines the entire balance.

Manuel Coutinho believes that those who would establish contact with other parents to evaluate the pros and cons of their decision, thus avoiding such situations.

"Where there is the expectation of a new emotional reception, where the child dreams of being able to have someone like her as she is, the abandonment of the initial wound fell slightly, said.

However, said, is to abandon initial rejections are adding other serious emotional opens up "a psychological wound that does not stop bleeding and that does damage".

Faced with a rejection of a pre-adoption, said, the institutions must pay special attention so that it can organize itself again.

"It is necessary that darn fault ', said, adding that children who pass through these processes with no time to" repair the damage "are like that" crystallized the point of view and emotional start to pretend engaged. "

Candidates may not be prepared

Already in relation to the adoption applicants who are unable to continue the process of confidence in the judicial phase, Manuel Coutinho explains that may not be ready.

"Often with the adopted children do what they do not do with the biological, dreamed of a child with the characteristics they want, and this can not happen, 'said.

"The act of adopting a child is a big responsibility. It is terrible for a child having to return to the place from which came out with the expectation that life would improve ", he added.

1856 children can be adopted

The latest data from national lists of adoption show that by September of this year 1856 children were in a position to be adopted.

According to the records of Lists National Adoption, 1856 children are able to be adopted: 536 up to three years, 453 between the four and six years, 476 between seven and ten years, 339 between 11 and 15 years and 52 with more than 15 years.

The same data show that the 2363 candidates registered by the end of September (a candidate may be represented in more than one age group), 2308 want to adopt children up to three years.
------------------

Adopção: 70 crianças devolvidas às instituições

Alguns casais invocam motivos fúteis. Rejeição devastadora para auto-estima dos menores

Por: Redacçãoemailmais artigos deste autor / CR
9 votos
adicionar aos social bookmarks
Imprimir o artigoEnviar o artigo por e-mailLer opiniões dos leitores sobre este artigo16Dar opinião sobre este artigo
Nos últimos três anos, mais de 70 crianças que foram acolhidas por uma família para adopção foram devolvidas às instituições, segundo números oficiais, refere a Lusa.

São casos cuja pré-adopção, período em que é decretada a confiança judicial a um casal depois de uma selecção, não teve sucesso.

No mesmo período, 1.431 crianças foram integradas em famílias que iniciaram a pré-adopção, que termina seis meses depois com o tribunal a decretar a adopção efectiva.

Segundo dados do Instituto de Segurança Social, em 2005 a pré-adopção não resultou para 23 crianças, cuja pré-adopção foi finda sem sucesso. No mesmo ano, 448 crianças foram integradas em famílias que iniciaram o período de pré-adopção.

Alguns motivos fúteis

Recentemente, um casal que conseguiu a confiança judicial de três crianças devolveu-as após o primeiro fim-de-semana que passou com elas.

Há quem rejeite as crianças porque não se dão bem com o cão que a família já tinha, outras porque as famílias percebem que afinal ter um filho custa muito dinheiro.

Os casos não são todos iguais, explica Edmundo Martinho, presidente do Instituto da Segurança Social, mas alguns chegam mesmo a ser indignos e revelam, desde logo, a falta de preparação dos candidatos e algum insucesso na forma como é feita a selecção.

Rejeição deixa estragos difíceis de raparar

Uma criança que passa por várias rejeições depois de um abandono inicial sofre estragos ao nível do desenvolvimento e da auto-estima que dificilmente se conseguem reparar na totalidade, o psicólogo clínico Manuel Coutinho

Segundo Manuel Coutinho, que é também coordenador da linha SOS criança do Instituto de Apoio à Criança, sempre que há uma quebra de laços afectivos há uma fragilidade emocional que compromete todo o equilíbrio.

Manuel Coutinho considera que quem pretende adoptar deve contactar com outros pais para avaliar os prós e os contras da sua decisão, evitando assim este tipo de situações.

«Sempre que exista a expectativa de um novo acolhimento afectivo, sempre que a criança sonha com a possibilidade de ter alguém que goste dela tal como ela é, essa ferida do abandono inicial diminui um pouco», referiu.

Contudo, adiantou, se ao abandono inicial se somar outras graves rejeições afectivas abre-se «uma ferida psicológica que não pára de sangrar e que faz estragos».

Perante uma rejeição numa pré-adopção, explicou, as instituições têm de dar uma atenção especial para que ela consiga organizar-se novamente.

«É necessário cerzir aquela falha», referiu, acrescentando que crianças que passam por processos destes sem que houvesse tempo de «reparar o dano» ficam como que «cristalizadas do ponto de vista emocional e passam a fingir afectos».

Candidatos podem não estar preparados

Já no que respeita aos candidatos à adopção que não conseguem continuar o processo na fase de confiança judicial, Manuel Coutinho explica que podem não estar preparados.

«É frequente fazerem com os filhos adoptivos o que não fazem com os biológicos, sonharem com uma criança com as características que desejam, e isso não pode acontecer», disse.

«O acto de adoptar uma criança é uma grande responsabilidade. É terrível para uma criança ter de retornar ao local de onde saiu com a expectativa de que a vida ia melhorar», acrescentou.

1856 crianças podem ser adoptadas

Os dados mais recentes das listas nacionais de adopção revelam que até Setembro deste ano 1.856 crianças estavam em condições de serem adoptadas.

Segundo os registos das Listas Nacionais de Adopção, 1.856 crianças estão em condições de serem adoptadas: 536 até aos três anos, 453 entre os quatro e os seis anos, 476 entre os sete e os dez anos, 339 entre os 11 e os 15 anos e 52 com mais de 15 anos.

Os mesmos dados revelam que dos 2.363 candidatos inscritos até ao final de Setembro (um candidato pode estar representado em mais do que um grupo etário), 2.308 querem adoptar crianças até aos três anos.

2008 Nov 16